UI/UX: 5 Erros Comuns que Podem Arruinar a Experiência do Usuário (e Como Evitá-los)

E aí, galera criativa e elegante! Beleza?

Vamos bater um papo reto sobre uma coisa que pode fazer seu projeto decolar ou afundar: a tal da Experiência do Usuário (UX). Sabe quando você entra num site ou app e tudo flui que é uma maravilha? Intuitivo, rápido, bonito… Dá até um calorzinho no coração, né? Isso é UX bem-feita.

Mas e quando é o contrário? Quando você se sente num labirinto digital, clicando em tudo e não chegando a lugar nenhum? Pois é. Essa frustração é o resultado de alguns erros bem comuns de UI (Interface do Usuário) e UX.

A boa notícia é que a maioria deles é super fácil de evitar. Separei 5 vacilos clássicos para você nunca mais cometer. Bora lá?

1. A Navegação “Onde é que eu tô?”

Esse é um clássico. A pessoa entra no seu site e não faz a menor ideia de como encontrar o que procura. Menus com nomes esquisitos, links escondidos, uma estrutura que mais parece um quebra-cabeça… É a receita perfeita para o usuário clicar no “X” e nunca mais voltar.

Como evitar?

  • Seja o GPS do seu usuário: Crie menus claros e diretos (Ex: “Serviços”, “Sobre Nós”, “Contato”).
  • Use “migalhas de pão” (Breadcrumbs): Aqueles links que mostram o caminho, tipo Home > Blog > Nome do Artigo. Eles ajudam a pessoa a se localizar.
  • Pense como quem usa: Antes de definir a estrutura, desenhe um mapa de como o usuário vai navegar. A simplicidade é sua melhor amiga aqui.

Dados que apoiam este ponto:

De acordo com um estudo realizado pela Tank Design, rótulos de navegação genéricos como “Produtos”, “Soluções”, “Serviços” e “Recursos” causam confusão significativa. O estudo revelou que nenhum desses rótulos alcançou um consenso de 75% entre os usuários sobre onde encontrar conteúdo específico, e apenas um rótulo teve mais de 50% de acordo. Isso demonstra como uma navegação confusa pode levar os usuários a desistir rapidamente.

Tabela 1: Impacto da Navegação Confusa na Experiência do Usuário

Rótulo de NavegaçãoPorcentagem de Usuários que Sabiam Onde Encontrar Conteúdo Específico
Produtos<50%
Soluções<50%
Serviços<50%
Recursos<50%

Nota: Dados do estudo da Tank Design

2. A Poluição Visual (Excesso de Informação)

Sabe aquele site que parece um anúncio de jornal antigo? Cheio de texto, banners, pop-ups e botões brigando pela sua atenção? É cansativo só de olhar. O cérebro humano não consegue processar tanta coisa ao mesmo tempo e o resultado é um só: ansiedade e confusão.

Como evitar?

  • Abrace o espaço em branco: O respiro na página é essencial. Ele ajuda a organizar o conteúdo e a guiar o olhar do usuário para o que realmente importa.
  • Menos é mais: Será que você precisa mesmo de 10 botões na home? Priorize a informação mais importante.
  • Hierarquia é tudo: Use tamanhos de fontes, cores e pesos diferentes para mostrar o que é título, o que é subtítulo e o que é texto. Isso organiza a leitura de forma natural.

Dados que apoiam este ponto:

De acordo com Joe Natoli, especialista em UX, apenas 20% das funcionalidades e recursos em uma tela são realmente úteis e acionáveis para os usuários. Isso significa que os outros 80% podem ser considerados poluição visual, prejudicando a experiência do usuário.

Tabela 2: Utilidade das Funcionalidades na Tela

CategoriaPorcentagem
Útil e Ação20%
Poluição Visual80%

Nota: De acordo com Joe Natoli

3. O Design que Ignora o Celular

Em pleno 2025, isso ainda acontece, e muito! Criar um site lindo no desktop e esquecer que a maioria das pessoas vai acessá-lo pelo celular é um tiro no pé. Textos minúsculos, botões que o dedo não consegue clicar, a famosa “dança do pinça e zoom”… Ninguém merece!

Como evitar?

  • Pense “Mobile First”: Comece o design pensando primeiro na tela pequena do celular e depois vá adaptando para as maiores (tablets, desktops). Isso força você a focar no que é essencial.
  • Botões amigáveis ao toque: Faça botões grandes o suficiente para serem clicados com o dedo sem dificuldade.
  • Teste em dispositivos reais: Não confie só no simulador do seu computador. Pegue seu celular e o da galera do escritório para testar a experiência real.

Dados que apoiam este ponto:

Estatísticas mostram que quase metade do tráfego web vem de dispositivos móveis. Isso reforça a importância de designs responsivos e otimizados para celulares, pois ignorar essa realidade pode levar à perda de uma grande parcela de usuários.

Tabela 3: Tráfego Web por Dispositivo

DispositivoPorcentagem do Tráfego Web
Desktop~50%
Mobile~50%

Nota: Dados de várias fontes, incluindo Think with Google e Userpilot

4. O Formulário “Questionário do Censo”

A pessoa já se decidiu. Ela quer comprar seu produto ou se inscrever na sua newsletter. Aí você joga na cara dela um formulário com 20 campos para preencher. CPF, RG, nome do cachorro, tipo sanguíneo… É o jeito mais rápido de fazer alguém desistir.

Como evitar?

  • Peça SÓ o necessário: Para uma newsletter, você só precisa do e-mail (e talvez do nome). Para uma compra, peça os dados de entrega e pagamento. O resto é perfumaria.
  • Divida em etapas: Se o formulário for inevitavelmente longo (como um checkout), quebre-o em passos menores e mostre uma barra de progresso. Isso diminui a sensação de esforço.
  • Use máscaras e labels claras: Diga exatamente o que você espera em cada campo (Ex: “Seu melhor e-mail”, “CPF (apenas números)”).

Dados que apoiam este ponto:

Pesquisas indicam que a taxa média de abandono de formulários é de quase 68%, e 81% das pessoas já abandonaram um formulário após começar a preenchê-lo. Além disso, pedir informações como número de telefone pode reduzir a taxa de conversão em até 5%, enquanto pedir endereço, idade ou cidade e estado pode reduzir em 4%, 3% e 2%, respectivamente.

Tabela 4: Taxas de Abandono de Formulários e Impacto dos Tipos de Campos

EstatísticaValor
Taxa Média de Abandono de Formulários68%
Porcentagem de Pessoas que Abandonaram um Formulário81%
Redução na Taxa de Conversão ao Pedir Número de Telefone5%
Redução na Taxa de Conversão ao Pedir Endereço4%
Redução na Taxa de Conversão ao Pedir Idade3%
Redução na Taxa de Conversão ao Pedir Cidade e Estado2%

Nota: Dados de WPForms, The Manifest e Pro Faceoff

5. O Feedback Fantasma (O Famoso “Será que Clicou?”)

Esse é sutil, mas irrita profundamente. O usuário clica em um botão “Enviar” e… nada acontece. Nenhuma animação, nenhuma mensagem, nenhum sinal de vida. A página fica estática. A pessoa não sabe se a internet caiu, se o site travou ou se o clique simplesmente não funcionou. Na dúvida, ela clica de novo. E de novo.

Como evitar?

  • Dê sinais de vida: Quando um botão for clicado, mude sua cor ou adicione um pequeno efeito.
  • Mostre que algo está acontecendo: Se uma ação leva alguns segundos (como carregar um arquivo), mostre um loading spinner ou uma barra de progresso.
  • Confirme o sucesso (ou o erro): A ação deu certo? Mostre uma mensagem amigável: “Prontinho! Cadastro realizado com sucesso!”. Deu errado? Avise o que foi: “Opa! Parece que essa senha é curta demais.”

Dados que apoiam este ponto:

Pesquisas de Jakob Nielsen estabelecem limites de tempo de resposta para garantir uma boa experiência do usuário. Para que o sistema pareça instantâneo, a resposta deve ocorrer em até 0,1 segundos. Até 1 segundo, o fluxo de pensamento do usuário permanece ininterrupto, mas além de 10 segundos, é necessário manter a atenção do usuário com indicadores de progresso.

Tabela 5: Limites de Tempo de Resposta para Experiência do Usuário

Tempo de Resposta (segundos)Impacto na Experiência do Usuário
0,1Sente-se instantâneo
1,0Mantém o fluxo de pensamento ininterrupto
10Mantém a atenção focada

Nota: Da pesquisa de Jakob Nielsen

Conclusão

E aí, curtiu? A verdade é que um bom UI/UX se resume a uma palavra: empatia. É se colocar no lugar do usuário e tornar a jornada dele a mais simples e agradável possível.

Agora me conta nos comentários: qual desses erros mais te irrita como usuário?

Até a próxima!

Referências

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